O procedimento envolve o que é chamado de uma punção lombar. A medula espinhal e nervos flutuam dentro de um tubo longo, conhecido como o saco dural que é preenchido com um líquido (líquido cefalorraquidiano ou líquor.) A parede externa do saco é feito de uma membrana conhecida como dura-máter. O objetivo é aplicar um contraste neste saco e realizar radiografias e imagens de tomografia computadorizada. O paciente normalmente é posicionado em uma mesa de procedimento, de lado ou sentado. A pele é então preparada com uma substância antisséptica e então anestesiada. Uma agulha especial é então usada para penetrar o espaço espinhal. Em seguida o contraste é injetado no espaço liquórico.
O paciente normalmente é colocado sobre uma mesa que pode ser girada ou inclinada para tentar forçar o contraste a fluir na direção da cabeça ou dos pés, conforme necessário.
Radiografias simples são então realizadas, as vezes complementadas por uma tomografia computadorizada. Isto fornece ao radiologista e ao neurocirurgião uma visão clara da relação entre os elementos neurais (medula espinhal, nervos espinhais) e da anatomia circundante.
MIELOGRAFIA LOMBAR EM INCIDÊNCIA ANTERO-POSTERIOR COM BLOQUEIO DO CONTRASTE POR UMA VOLUMOSA HÉRNIA DISCAL LOMBAR L4-L5
MIELOGRAFIA EM INCIDÊNCIA OBLÍQUA MOSTRANDO COMPRESSÃO DA RAIZ NERVOSA POR UMA HÉRNIA DE DISCO LOMBAR
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE UM EXAME DE MIELOGRAFIA, MIELOTOMOGRAFIA:
EXAME NORMAL
MIELOTOMOGRAFIA COM HÉRNIA DE DISCO LOMBAR COMPRIMINDO O SACO DURAL